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Tag: Fundamentos arquitetônicos
Muralhas de Roma

Por Marcelo Albuquerque
As Muralhas Servianas são as primeiras muralhas de Roma, iniciadas no século VI a.C., construídas pelo rei etrusco Tarquínio Prisco. Em seguida, foi ampliada e reforçada com um fosso pelo seu sucessor, Sérvio Túlio, o segundo rei de Roma etrusco, do qual a muralha tomou o nome. As Muralhas Servianas contribuíram no processo de agregação dos diferentes povos que ocuparam as sete colinas ao redor do Palatino, organizando a defesa da cidade (ver Origens míticas e o surgimento da monarquia).

Muralha Serviana (azul) e Muralha Aureliana (vermelho). Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Servian_Wall. Acesso em: 12 set. 2016.
As Muralhas Servianas protegeram Roma por mais de 150 anos, até a flagelante invasão dos gauleses em 390 a.C., evento traumático para a história de Roma. As muralhas foram reconstruídas ao longo do período republicano com reforços e fortificações. O material utilizado predominante é a tufa vulcânica e, posteriormente, alvenaria de pedras e concreto pozolana em alguns trechos. As paredes foram erguidas com blocos de tamanhos regulares em opus quadratum, dispostos em alternância entre a sua largura e comprimento, em um sistema intertravado. As muralhas se estendiam por cerca de 11 quilômetros aproximadamente, aproveitando outras fortificações, como a existente no Capitólio e demais colinas. O trecho plano entre o Quirinal e o Esquilino receberam reforços maiores, e alguns trechos podiam ter fossos. Com o tempo e a expansão da cidade, o papel de defesa das Muralhas Servianas declinou forçando o imperador Aureliano a construir um novo sistema de muralhas conhecido como Muralhas Aurelianas.

Arco de Galiano, ou Porta Esquilina, no Esquilino, que integrava as Muralhas Servianas. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Durante o império de Augusto as muralhas passaram por um processo de revitalização monumental de alguns dos antigos portões de entrada, como a Porta Esquilina (Arco de Galiano), sendo convertidas em arcos de significados diferentes.
As Muralhas Aurelianas foram construídas entre 270 e 279 d.C., pelo imperador Aureliano, para defender Roma do ataque de bárbaros germânicos. Na Antiguidade, se estendia por cerca de 19 quilômetros, sendo uma das muralhas desse período mais bem preservadas do mundo. Após as sucessivas invasões bárbaras, até o século VI, a cidade estava em pleno declínio, com o fim do império ocidental. O poder político deu lugar ao poder eclesiástico. O Papa Pio IV, na segunda metade do século XVI, promoveu a reestruturação e fortalecimento das muralhas devido à ameaça de piratas e mercenários na região do Lácio. O projeto incluiu a construção de muralhas defensivas da Basílica de São Pedro, outrora saqueada no século IX. Várias intervenções foram realizadas pelos papas ao longo dos séculos, como a construção, ao sul, dos bastiões da Porta San Sebastiano, anteriormente Porta Appia, de Antônio da Sangallo, no século XVI, adequando as muralhas às tecnologias bélicas de sua época.

Porta de São Sebastião ou Porta Ápia, na Muralha Aureliana, Roma. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Na Porta de São Paulo, na região sul do Aventino, ao seu lado está a Pirâmide de Cestio, icônico monumento funerário da Roma imperial. Chamada anteriormente de Porta Ostiensis, era a importante porta que ligava a cidade à Via Ostiense, que conduz ao antigo porto de Roma e importante sítio arqueológico de Óstia. Dentro das paredes da Porta San Sebastiano e da Porta de São Paulo ficam os Museus das Muralhas, dedicados a estas grandes estruturas.

Pirâmide de Cestio e Porta de São Paulo, na Muralha Aureliana, Roma. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Teatro romano
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Por Marcelo Albuquerque
O teatro grego, como estrutura arquitetônica, continua sendo popular na atualidade, estando presente em diversos projetos atuais, de parques a edifícios públicos. O surgimento do teatro grego é atribuído aos ritos de fertilidade e aos cultos a Dionísio, quando o pátio circular da debulha passou a ser o palco das encenações. Os primeiros festivais eram de origem religiosa, onde os sacerdotes ocupavam a primeira fila da orquestra. As peças abordavam temas humanísticos dentro de uma concepção de uma nova ordem social e urbana grega, como o destino, as fatalidades, as injustiças e a justiça, as oportunidades, as desgraças e o livre arbítrio, culminando nas grandes obras de Sófocles, Ésquilo, Eurípedes, Aristófanes e Menandro. Téspis de Ática introduziu o primeiro ator em Icria no século VI a.C. No século V a.C. haviam mais de 1200 peças teatrais. O Teatro de Herodes Ático, bem próximo à Acrópole, recebeu interferências modernas e é utilizado até hoje, assim como outros, em menor escala.
Os teatros romanos se popularizaram nos tempos da república, em palcos de madeira provisórios e armados a céu aberto. Pompeu foi o primeiro a construir um teatro de pedra em 55 a.C., sendo que o teatro levou seu nome (Teatro de Pompeu). Anteriormente, os teatros tinham como característica sua efemeridade, pois podiam ser desmontados e montados em outro sítio. Pompeu constrói o primeiro e maior teatro definitivo no Campo de Marte, em Roma. O complexo abrigava jardins e templos, e parte das ruínas são vistas no Largo di Torre Argentina. Foi o local do assassinato de Júlio César, nos Idos de Março, em 44 a.C., junto aos pórticos helenísticos que ali existiam. O auditório do teatro, no avançar dos tempos medievais, serviu como fundação para edificações, que possuem uma forma curva que acompanha o antigo desenho do auditório, na atual Via Grotta Pinta.

Largo di Torre Argentina. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Os teatros romanos também possuíam seus desenhos baseados nos teatros gregos, com forma de meio-círculo, aproveitando os declives acentuados dos terrenos. Como aponta Giordani, o teatro romano possuía acessórios mais aperfeiçoados que o teatro grego: existia uma cortina de cena, trajes suntuosos e a machina que permitia fazer descer dos céus os deuses e heróis (deus ex machina). Os gêneros populares em Roma eram:
– Mimo: peças cômicas e burlescas da vida cotidiana, as vezes de caráter imoral, com críticas sociais e políticas.
– Pantomina: imitação ao estilo do mimo, onde as fisionomias e os gestos substituíam as palavras.
Voltando à arquitetura, a diferença principal será na introdução das grandes arquibancadas de concreto, elevando-as a dezenas de metros do primeiro pavimento, possibilitando a construção em diversas inclinações de terrenos. Já os anfiteatros, como o Coliseu, possuem a forma circular ou oval, como dois teatros romanos espelhados. Os declives acentuados proporcionavam uma excelente acústica. Os teatros cobertos menores eram chamados odeons. Os elementos de um teatro romano, são, principalmente:
– Orquestra: constitui-se na área semicircular em frente ao cenário, onde o coro cujo centro era erguido um altar a Dionísio nos tempos gregos antigos.
– Pulpitum: a plataforma elevada em que os atores atuavam.
– Proscenium: onde os atores atuavam, podendo se prolongar para a orquestra.
– Cenário: composto por monumentais fachadas arquitetônicas, atrás do proscenium, muitas vezes com vários andares de altura.
– Boca de cena: parede do palco em geral adornada com nichos.
– Cavea: como arquibancadas, podiam ser concebidas de madeira e de pedra. Como se vê no Coliseu, podiam receber finos revestimentos nas áreas mais nobres galeria semicircular, onde fileiras de assentos para os espectadores. Foi dividido em ima cavea (linhas inferiores, o melhor lugar do teatro), cavea mídia (a parte do meio) e summa cavea (arquibancadas superiores).
– Aditus: entradas para as laterais do teatro, a partir da orquestra. Maximus aditus eram duas entradas monumentais que conectavam ambos os lados do teatro para a orquestra.
– Vomitoria: acesso abobadado para fluxo de pessoas. O termo vomitorium também se aplica ao fluxo eficiente de saída dos espectadores em tempo curto.
– Velarium: vela (similar às dos navios) sobre a cavea que a cobria e a descobria, de forma a proteger os espectadores das intempéries (ver Coliseu).
O Teatro de Marcelo foi iniciado por Júlio César e foi terminado por Augusto, sendo concebido em homenagem ao filho de Otávia, Marcelo. Em 20 a.C. Augusto passaria o império para o sobrinho Marcelo, mas este morreu jovem, antes de Augusto. O Teatro de Marcelo influenciou a construção e a estética do Coliseu. Sobre o Coliseu, este será visto com mais detalhes na Dinastia Flaviana. Sua estrutura e acabamento contempla tanto o concreto como o mármore travertino, devido à atenção especial dada à Augusto pelo edifício. Suas colunas externas não têm função estrutural. O primeiro nível é da ordem dórica, o segundo é jônico. O terceiro se perdeu, e provavelmente seria de ordem coríntia. O edifício se localiza em frente ao templo de Apolo Sosiano, na entrada do Gueto Judeu, tradicional bairro romano.

Teatro de Marcelo, Roma. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Anfiteatros
Por Marcelo Albuquerque
O antigo anfiteatro romano de Florença foi construído na década de 120 d.C., fora dos muros da cidade, na direção leste, entre a Piazza dela Signoria e a Piazza di Santa Croce. De forma elíptica, possuía um diâmetro de aproximadamente 126 metros, para aproximadamente 20.000 expectadores. Assim como no anfiteatro de Lucca, o anfiteatro de Florença foi tomado por casas medievais, aproveitando as bases estruturais de concreto e alvenaria, ocupando inclusive a arena, o que não aconteceu em Lucca, onde se preservou a arena, mas como praça (Piazza dell’Anfiteatro). Podemos ver claramente seu formato elíptico em imagens aéreas, delimitando uma espécie de quarteirão, cortado por duas (via dell’Anguillara e via Borgo dei Greci).
Piazza dell’Anfiteatro, antigo anfiteatro de Lucca. Adaptado do Google Earth, 2017.
Lucca: Piazza dell’Anfiteatro. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Lucca: Piazza dell’Anfiteatro. Detalhe das arcadas na forma original. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Veja também: Coliseu
Circos

Por Marcelo Albuquerque
Os circos eram os lugares dedicados especialmente às corridas de cavalos, que conduziam bigas e quadrigas, em geral. O nome deriva do latim “círculo”, pois as corridas ocorriam em pistas que possuíam uma curvatura em uma de suas extremidades, sendo a outra reta. A pista era coberta de areia, composta por duas vias retas paralelas, separadas por um alto pódio chamado spina, ligadas por duas curvas acentuadas em 180 graus. Em cada extremidade das curvas, na spina, havia um tipo de coluna chamada “meta” (metae), em torno da qual os corredores teriam que virar. Em geral, a distância entre as metas era de 200 metros, mas podia ser maior nos grandes circos. O circo tinha, na totalidade, a forma de um grande retângulo alongado, sendo que um dos lados mais curtos era arredondado, enquanto o outro era reto. No lado reto haviam as estrebarias, chamadas cárceres, ou seja, os ambientes onde se agrupavam os corredores e os animais antes das largadas. As estruturas dos cárceres eram geralmente monumentais, com torres e salas para diversos usos e fins. Ao redor do perímetro, as arquibancadas se elevavam em grandes estruturas de concreto. O filme Ben-Hur, de 1959, tornou-se célebre por suas imagens icônicas da emocionante e fictícia corrida de quadrigas no circo de Jerusalém.

Cena de Ben-Hur. Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Ben-Hur_(pel%C3%ADcula_de_1959). Acesso em: 12 fev. 2017.
Os circos se localizavam próximos aos palácios, nas áreas mais centrais, para que os governantes e sua corte pudessem acessá-lo com conforto e segurança. Os mais famosos circos estavam em Roma, sendo o maior o Circus Massimus, entre o Palatino e o Aventino. Este circo foi utilizado para os jogos e para aclamação do imperador, onde eram realizadas celebrações, festas e execuções públicas.
O Circus Massimus é profundamente atrelado à história e aos mitos de Roma, lembrado como o local do lendário Rapto das Sabinas, nos tempos de Rômulo. No passado longínquo era o local das atividades comerciais devido à sua posição estratégica junto ao Tibre, favorecido por sua topografia. Possuía cerca de 600 metros de comprimento e 200 de largura, sendo a maior estrutura para espetáculos já realizada na história. Nos tempos de César atingiu os 150.000 espectadores, e na época dos Flávios teria atingido os 250.000 espectadores. O rei etrusco Tarquínio Prisco, no século VI a.C., iniciou as construções das estruturas em madeira, sendo gradualmente substituída pelas instalações de alvenaria de pedras a partir do século IV a.C., quando se ergueram os cárceres voltados para a margem do Tibre. Tarquínio Prisco, como recorda Giordani, edificou o circo de Roma e instituiu os jogos romanos (circum Romae aedificavit; ludus Romanos instituit)[1]. Júlio César, em meados do século I a.C, deu a forma final ao circo com alvenarias diversas e concreto romano.

Modelo do Circus Massimus, Roma. Fonte: Wikimedia Commons. https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Models_of_Circus_Maximus_(Rome)?uselang=it. Acesso em: 12 fev. 2017.

Circus Massimus. Fonte: Google Earth. Acesso em: 12 fev. 2017.

Vista do Circus Massimus sobre o Palatino. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Vista do Circus Massimus sobre o Palatino. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Circus Massimus e o Palatino, Roma. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Odeons e auditórios

Por Marcelo Albuquerque
O odeon é um edifício de origem grega, destinado a eventos menores, geralmente musicais e poéticos. Eram edifícios cobertos de tamanho modesto, porém alguns alcançavam grandes tamanhos.

Planta do odeon de Agripa de Atenas. 15 a.C. Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://fr.wikipedia.org/wiki/Od%C3%A9on_(%C3%A9difice). Acesso em: 12 fev. 2017.

Teatro ou auditório de Mecenas, Roma. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Protegido: Termas e banhos públicos
Termas de Caracala

Por Marcelo Albuquerque
As Termas de Caracala constituem uma das maiores ruínas de termas imperiais de Roma ainda preservadas e abertas à visitação, comparada apenas em grandeza e opulência às Termas de Diocleciano. Se situam sobre uma extremidade da colina do Aventino, no trecho inicial da Via Appia, construídas entre 212 e 216 d.C. Acredita-se que pode ter sido iniciada em 206 por Sétimo Severo, seu pai e fundador da dinastia. Sucessores, como Heliogábalo (218-222) e Alexandre Severo (222-235) continuaram sua construção e ornamentação. O complexo era abastecimento por uma ramificação do aqueduto Acqua Marcia, conhecido como Aqua Antoniniana, que cruzou a Via Appia pelo Arco de Druso (ver Aquedutos e pontes).

Ruínas das Termas de Caracala, vista do exterior. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
A planta das Termas de Caracala é inspirada no modelo das Termas de Trajano no Esquilino, com um amplo desenho quadrangular abrigando toda uma infinidade de serviços, atingindo aproximadamente 400 metros de largura. No apodyterium se preservam antigos mosaicos. Importantes obras de arte foram descobertas no local durante escavações, especialmente no século XVI, como as esculturas de Farnese (o Touro, a Flora e Hércules, propriedades do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles) e o mosaico com vinte e oito figuras de atletas, descoberto em 1824, pertencente aos Museus do Vaticano.

Planta das Termas de Caracala. Fonte: Wikipedia. https://fr.wikipedia.org/wiki/Thermes_de_Caracalla. Acesso em: 12 set. 2016.
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Termas de Trajano

Por Marcelo Albuquerque
As Termas de Tito e as Termas de Trajano localizam-se nas encostas do Esquilino, sendo um dos mais antigos exemplos de termas e banhos romanos da era imperial. Foram concebidas como adaptações para o uso público das casas de banho privadas de Domus Aurea de Nero, seguindo o projeto imperial de Vespasiano de devolver ao povo os espaços urbanos apropriados por Nero, sendo o Coliseu o grande edifício que simboliza essa transição. As ruínas são poucas e podem ser apreciadas em um passeio pela Viale del Monte Oppio, que conecta o Coliseu ao coração do Esquilino.

Planta das Termas de Trajano. Fonte: Wikipedia. https://fr.wikipedia.org/wiki/Thermes_de_Trajan. Acesso em: 12 set. 2016.

Termas de Trajano, visto a partir do Norte, segundo o
Modelo de Gismondi. Fonte: Wikipedia. https://fr.wikipedia.org/wiki/Thermes_de_Trajan. Acesso em: 12 set. 2016.
As Termas de Trajano foram erguidas ocupando construções anteriores, como a Domus Aurea e as Termas de Tito. O arquiteto foi Apolodoro de Damasco, o mesmo construtor dos Mercados de Trajano. Elas estão dispostas em um eixo norte-sul, girado em 36° em relação ao norte, de forma a aproveitar a luz e o calor solar.

Ruínas das termas de Trajano. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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Termas de Diocleciano

Por Marcelo Albuquerque
As Termas de Diocleciano são as maiores da Roma Antiga, iniciadas em 298 pelo imperador Augusto Maximiliano, nomeado pelo imperador César Diocleciano, no contexto da tetrarquia romana (ver Tetrarquia), sendo inaugurado em 306. Atualmente se situa na Praça da República, Piazza dei Cinquecento e na Via XX Settembre, abrigando parte do complexo do Museu Nacional Romano e da Basílica de Santa Maria dos Anjos e dos Mártires. Os banhos atendiam as regiões populosas das colinas do Quirinal, Viminal e Esquilino. O complexo é muito semelhante às Termas de Caracala, que por sua vez foi inspirada nas Termas de Trajano.

Termas de Diocleciano vista da Praça da República. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Maquete das Termas de Diocleciano e a Praça da República, de formato semicircular, de cor branca. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
Para a sua construção, foram demolidas diversas casas e edifícios da região, sendo que algumas foram escavadas na Praça da República durante a ampliação do metrô. Fellini, no filme Roma, de 1972, apresenta, de forma majestosa, sua visão do encontro dos arqueólogos com afrescos antigos, durante as escavações do metrô, como podemos ver no link a seguir:

Cortile (palestra) do Museu dos Banhos das Termas de Diocleciano. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Museu dos Banhos das Termas de Diocleciano. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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