Referências bibliográficas do Brasil

Brasil: História da arte, arquitetura, cultura, design, História, filosofia, etc.

ALBUQUERQUE, Marcelo; SORIA, P. C. História da Arte, Arquitetura e Urbanismo: da pré-história ao século XIX. Blumenau: SOCIESC, 2018, v.1. p.253.

ALBUQUERQUE, Marcelo. História da Arte, Arquitetura e Cidades: ensino e aprendizagem através da Sala de Aula Invertida. IN: VILAÇA, Leonardo D.; SANTOS, Thaís C. A. (Org.). Alinhamento Construtivo na Prática. Belo Horizonte: Ed. Letramento, 2020. 334 p.

ALBUQUERQUE, Marcelo. Cor: fundamentos artísticos e estéticos nas artes plásticas. 2020. Independently published. Disponível em: http://www.amazon.com. ISBN: 9798665295596. (https://amzn.to/2C047cs)

ALBUQUERQUE, Marcelo. Roma: para artistas, arquitetos e viajantes. Independently published. Disponível em: http://www.amazon.com. ISBN: 9798676636227. (https://amzn.to/3aQ6FXv).

AMARAL, Aracy A. Artes plásticas na Semana de 22: subsídios para uma história da renovação das artes no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1970.

AS MINAS SETECENTISTAS. Organizadores: Maria Efigênia Lage de Resende e Luiz Carlos Villalta. Belo Horizonte: Autêntica; Companhia do Tempo, 2007. 2 volumes.

BAZIN, Germain. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. São Paulo: Record, 1972.

BAZIN, Germain. Arquitetura religiosa barroca no Brasil. 2 vols. Rio de Janeiro: Record, 1983.

BRITO, Ronaldo.  Neoconcretismo : vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. 2a. Ed.

ÁVILA, Afonso (Org). Barroco Mineiro glossário de arquitetura e ornamentação. 3ª ed. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1996.

ÁVILA, Afonso. Introdução ao Barroco Mineiro. São Paulo: Nobel, 1984.

BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2015.CAMPOS, Adalgisa Arantes. Introdução ao Barroco Mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história? São Paulo: Brasiliense, 2013 (Coleção Primeiros Passos; 17).

BOSCHI, Caio C. O Barroco Mineiro: Artes e Trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Tudo é História, no 123)

BURY, John. Arquitetura e arte no Brasil colonial. São Paulo: Nobel, 1991.

CAMPOS, Adalgisa Arantes. Arte sacra no Brasil colonial. Prefácio de Fernando Taborda. Belo Horizonte: C/Arte, 2011.

CAMPOS, Adalgiza Arantes. Introdução ao barroco mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.

CAMPOS, Adalgisa Arantes (Org.). Manuel da Costa Ataíde – Aspectos históricos, estilísticos, iconográficos e técnicos. Prefácio de Fernando Taborda. Belo Horizonte: C/Arte, 2007.

COELHO, Beatriz, org. Devoção e arte: imaginária religiosa em Minas Gerais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

COUTO, Jorge. A construção do Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

CUNHA, José Celso da. A História das Construções, 4 volumes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

FABRINO, Raphael João Hallack.  Guia de Identificação de Arte Sacra. IPHAN, Rio de Janeiro, 2012.

FERREIRA, Glória; MELLO, Cecília Contrim de. (Org.) Escritos de artistas: anos 60/70. Tradução de Pedro Sussekind… et al. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.

GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea. Do cubismo à arte neoconcreta. Rio de Janeiro: Revan, 1999.0

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Brasília: Ed. Da UNB, 1963.

LEGISLAÇÃO SOBRE MUSEUS. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 157 p. – (Série Legislação; n. 79)

LEMOS, Carlos A. C. O que é arquitetura. São Paulo: Brasiliense, 2014. – (Coleção Primeiros Passos; 290).

MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. São Paulo, Perspectiva, 1973.

MARTINS, Judith. Dicionário de artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1974. 2 vol.

MENDES, Nancy Maria, org. O barroco mineiro em textos. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de. A pintura de perspectiva em Minas colonial. Ciclo rorocó. Barroco, Belo Horizonte, n. 12, p. 171-180, 1982/83.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. Aleijadinho passos e profetas. Belo Horizonte: Garnier, 2020.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de; CAMPOS, Adalgisa Arantes. Barroco e Rococó nas igrejas de Ouro Preto e Mariana. Brasília, DF : Iphan / Programa Monumenta, 2010.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. Barroco e Rococó no Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2014.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. História da arte no Brasil: textos de síntese. /Myrian Andrade Ribeiro de Oliveira, Sonia Gomes Pereira e Angela Ancora da Luz. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2010.

OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de et al. O Aleijadinho e sua oficina. Catálogo das esculturas devocionais. São Paulo: Capivara, 2002.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. O Rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010. 256p.

PRETTE, Maria Carla. Para entender a arte: história, linguagem, época, estilo. São Paulo: Editora Globo, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ed. Ática, 2010.

PROUS, André; BAETA, Alenice Motta; RUBBIOLI, Ezio. O patrimônio arqueológico da região de Matozinhos: conhecer para proteger. Belo Horizonte: Ed. autor, 2003.132 p.

RODRIGUES, Andréia de Freitas. Entre o divino e o humano. O lugar da vanitas mineira nos séculos XVIII e XIX. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2018.

ROLNIK, Raquel. O que é Cidade? São Paulo: Círculo do livro, sem data. (Coleção Primeiros Passos).

SALGUEIRO, Heliana Angotti (Org.). Paisagem e arte: a invenção da natureza, a evolução do olhar. São Paulo: H. Angotti Salgueiro, 2000.

SANTA CECÌLIA, Bruno Luiz Coutinho. Éolo Maia: Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. 207 p.

SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é Pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2005. – – (Coleção Primeiros Passos); 165)

SCHWARCZ, Lilian Moritz. O sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de d. João. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

TEIXEIRA, Carlos M. Em obras: história do vazio em Belo Horizonte. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1999.

VASCONCELOS, Silvio. A arquitetura colonial mineira. Belo Horizonte: UFMG,1979.

VASCONCELOS, Silvio. A arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. Belo Horizonte: UFMG,1979.

ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Fundação Djalma Guimarães: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.

A imaginação e a pintura

Por Marcelo Albuquerque

 

Ao ler o livro A Imaginação Educada, de Northrop Frye, pude ter uma visão ampla daquilo que já vinha pensando sobre minha obra artística, comentada em momentos diversos e esparsos, e consigo aqui deixar um panorama em paralelo com o desenvolvimento do texto do autor. Como artista e professor de história da arte e arquitetura, é certo que a influência da história e da tradição são parte da minha obra e do meu pensamento. Frye nos pergunta, logo de início, que diferença faz o estudo da literatura em nosso comportamento social, politico ou religioso? Nesse caso, para este texto, é perfeitamente possível pensar a literatura como o estudo erudito das artes em geral. E este texto também trata das pinturas de paisagem imaginárias e sua relação com a formação artística. É preciso entender que a arte pode não ter uma função útil e prática, e geralmente não tem, e que vem do ímpeto criador de um artista contemporâneo. Ninguém o solicitou que criasse, ele simplesmente faz, pela força do espírito. Devido a arte não ser necessariamente prática, ela oferece resistência de entendimento a uma grande parcela da sociedade. A arte participa de um mundo que se quer construir e cultivar, não necessariamente o mundo que se vê. Segundo Frye, a medida em que cultivamos um jardim elaboramos o conceito de “erva daninha”, uma planta que não queremos por ali. Nossa educação funciona de forma semelhante; faremos seleções ao longo de nossa vida com o intuito de evoluirmos, mas isso nos custa esforços materiais e muita disposição, e isso se chama liberdade.

 

As paisagens imaginárias são imagens da experiência humana, potencialmente possíveis. A ciência trabalha sobre os fatos e leis naturais, mas necessita da imaginação para avançar para modelos potencialmente possíveis. Já a arte costuma se iniciar na imaginação para dai participar da realidade física. Dessa forma, as paisagens imaginárias são modelos possíveis, como vemos em Lorrain ou Poussin, e se tornam modelos artísticos e clássicos. Não se cobra uma evolução da arte como se cobra da ciência, pois as experiências passadas da arte continuarão como modelos insuperáveis para o futuro. O Parthenon não precisa evoluir, ele é. Um exemplo pode ser visto nos princípios conceituais dos jardins e cidades eternas paradisíacas apresentadas pelas religiões, debatidas dentro da filosofia da paisagem, e os cuidados necessários para se preservar a frágil composição dos jardins terrenos. Por si só, já é um tema para ser apresentado em um outro momento.

 

SAMSUNG CAMERA PICTURES

Sacromonte. Óleo sobre tela, 100 x 100 cm, 2017.

 

Posso rastrear uma linhagem das minhas paisagens imaginárias ao perceber nelas as influências de outros artistas que admirei e que admiro, como Guignard, Portinari, Di Cavalcanti, Friedrich, Lorrain ou Poussin, entre outros. Concordo que o jovem estudante deve imitar, através dos estudos, aquilo que está consumado como um modelo clássico, mesmo que seja transgressor no futuro. Por isso a história é uma disciplina importante, seguida da crítica e filosofia, assim como Shakespeare ou Machado de Assis encorpam e modelam o jovem escritor ou estudioso da literatura. Os fundamentos clássicos se sustentam nos dias de hoje não por falta de imaginação das novas gerações, mas por serem modelos estéticos consolidados que fundamentam as novas gerações nas esferas eruditas e populares. Como demonstrou Frye em relação à literatura canadense, considero inútil a manutenção de uma brasilidade artificial, com esses aspectos folclóricos forçados e estereotipados, sem que a presença das tradições, oriundas de diversas partes, especialmente as clássicas, se façam presentes. Isso me leva à compreensão da identidade, à compreensão do que gostamos e do que queremos nos distanciar. Não pretendo sucumbir sob a influencia da cultura de massas, por isso essa educação é fundamental.

 

Através da observação e pesquisa, as paisagens imaginárias almejam uma compreensão dos conflitos humanos através dos conceitos de paisagem, da paisagem que a mim é familiar. Deve ser assim pois é nela que exerço minhas experiências, e não em outros países. Porém, as experiências dos clássicos nos apresentam as experiencias passadas nesses outros territórios aos quais não tive e provavelmente não terei experiencias físicas e concretas. As figuras de linguagem e símbolos ultrapassam as fronteiras físicas e temporais, e negligenciá-las é um equívoco. Frye nos recorda que Aristóteles diz que o poeta não tem a função de nos informar o que aconteceu, mas o que acontece; não aquilo o que se deu, mas aquilo que sempre se dá, o universal. O Aquiles histórico pode não ter existido, mas seu mito reflete uma parte de nossas próprias vidas. Por isso, quando recorto uma montanha que não existe na realidade, é para que ela se torne um símbolo. A arte não pode ser fiel à vida, mas sim à própria arte e suas linguagens.

 

2018 - Arquitetura - guache 66 x 47 cm

Arquitetura. Guache sobre papel, 66 x 47 cm, 2018.

 

Apresentar a realidade não basta e se torna monótona. A fotografia geralmente ocupa melhor essa posição. Apresentar e representar uma cidade real não basta. Portanto, as formas inusitadas e retóricas são importantes, como poesia, e a imaginação converte em símbolos universais aquilo que detectamos na realidade. Porém, sabemos que não podemos apontar com frequência certas práticas do cotidiano, principalmente as viciosas e corruptas, sabendo que podem nos trazer consequências jurídicas embaraçosas. Daí vem a força dos símbolos e das tradições, e por isso são suprimidas nos regimes totalitários, como se constatou nos regimes socialistas modernos e tão bem retratados por George Orwell.

 

Por fim, concordo com Frye quando diz que esse ambiente ideal, que pode ser visto nas paisagens imaginárias, só pode advir de algo que em nossa educação nos foi sugerido, como cultura, com valores e elementos do que se pensou e se disse. Esse é o poder da imaginação.

Conselhos aos jovens estudantes

 

Por Marcelo Albuquerque

Para uma obra intelectual a longo prazo, que considero aqui não apenas o desenvolvimento de textos acadêmicos, mas também o desenvolvimento de trabalhos artísticos e profissionais, farei uma abordagem a partir do livro A Vida intelectual, de A.-D Sertillanges.

Desenha-se ou escreve-se primeiramente para si, como exercício e autoconhecimento. Deve-se praticar o desenho e a escrita todo o dia, nem que seja um pouco. Os projetos mais elaborados são decorrentes dessas pesquisas, inevitavelmente. Para tanto, o caderno de desenhos, ou sketchbook, é fundamental. Com o tempo, modela-se o estilo através da prática e da teoria. Conheça seu ritmo de trabalho e seus melhores horários de concentração e tranquilidade, de forma a trazer à tona o processo criativo e de estudo. Observe tudo, desenhe e anote, permaneça atento. Tudo pode, por mais que pareça banal, servir de base para grandiosos trabalhos. Não confie sempre na sua memória! Para o autor, uma vocação não se satisfaz com leituras soltas e trabalhinhos esparsos. Deve haver penetração e continuidade, empenho metódico com vistas a uma plenitude, e que as causas devem nos apaixonar. Ambição, vaidade e publicidade apenas tentariam os espíritos fúteis.

2002-grav_atelier03

Marcelo Albuquerque: Atelier de gravura da EBA-UFMG. Gravura em metal, 2002.

Não existe um jeito melhor ou certo de se aprender desenho. Cada indivíduo deve manter uma cultura de desenho, começando por fundamentos básicos, como linha, luz, sombra, perspectiva, volume, textura, etc. Desenhe todo dia e estude os mestres da história da arte e da arquitetura. Almeje uma cultura erudita para aprender e contemplar. Escreva, desenhe e estude sobre aquilo que seu professor orientou para aquele momento de seus estudos. Mas escreva, estude e desenhe com veemência sobre aquilo que você conhece, ou busca conhecer, baseado na sua realidade direta. A nossa própria realidade não é banal e desinteressante como pensamos que seja. Por mais que pareça indigna de se retratar, elementos aparentemente ocultos podem nos revelar temas grandiosos. Nunca espere surgir um ambiente ideal para começar a produzir, comece desde já com o que tens ao seu redor. Lembre-se que grandes gênios da arte e da literatura começaram por retratar suas próprias realidades, nos remetendo à celebre frase de Liev Tolstoi: “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.

É preciso criar uma cultura de gastos que privilegie os bons materiais, cursos e livros. Gastos desperdiçados com ninharias e atividades sociais inúteis, ao tom de Sêneca, em A Brevidade da Vida, seriam melhores empregados na construção de uma biblioteca particular, em uma viagem cultural e na audição de músicas que refresquem o intelecto[1].

Começou? Termine! Procure concluir tudo e concluir bem. Para Sertillanges, é preciso fugir de tudo que é feito pela metade; ou se faz alguma coisa ou não se faz nada: “(…) Se decidiu fazer, que faça fervorosamente, com paixão máxima. O trabalho pela metade é um descanso pela metade”[2]. Qualquer estudo, sem as filosofias, se desorienta[3], se perde, e deve-se ir direto ao essencial.

É importante perceber que não devemos nos afobar em tentar ler tudo, pois jamais conseguiremos isto e o sentimento de frustação ficará permanente. Os estudos, seja da leitura ou do desenho, não podem ser uma forma de tortura. Para alguns, devemos ler pouco mas ler bem. Devemos escolher nossos livros como a dona de casa que escolhe seus alimentos na feira, de acordo com as necessidades do dia. Uma leitura fora de hora e desordenada pode confundir e desorientar. É necessário filtrar e começar pelo necessário e pelos clássicos, ou seja, por aqueles autores cuja autoridade foi consolidada pelo tempo. Segundo Sertillanges, existem leituras fundamentais, leituras ocasionais, leituras de treinamento ou edificantes e leituras relaxantes. Devemos privilegiar a elite dos pensadores e desprezar obras malfeitas e mal pensadas. Diz o autor que o contato com os gênios nos proporciona o benefício imediato da elevação[4]. Entretanto, mesmo as obras indesejadas, por comparação, nos apontam para um bom caminho de oportunidades e progressos.

 

É desejável buscar várias fontes de conhecimento e informação e não desprezar nenhum meio, ou seja, devemos ler livros, ver documentários, filmes, etc. Nunca deixe de ler livros e os grandes autores, mas também devemos aproveitar ao máximo as novas tecnologias midiáticas sem que estas prejudiquem o hábito da leitura.

Existem aqueles que estudam marcando seus livros, fazendo marcações no próprio livro ou em suportes diversos. Alguns consideram um pecado marcar livros, estragando-os. Eu, particularmente, marco meus livros sem medo, desde que sejam aqueles que uso para consultas futuras e que não tenham valor de antiguidade. É uma decisão pessoal. Umberto Eco, em seu pequeno livro Como se faz uma tese, confessa que escreve em todos eles!

A escolha dos temas para o trabalho artístico e acadêmico deve agir de forma sincera com o seu espirito e seus gostos, preferencialmente. Deve-se agir se entregando por inteiro à ação, buscando causas que apaixonem. É preciso saber falar para o interior e para o exterior para formar seu estilo e sua personalidade. Acima de tudo, com verdade, seja de forma simples ou rebuscada, mas que seja íntimo com sua história. Conheça os chavões mas evite-os, ou saiba usá-los com sabedoria. O estilo, de certa forma, é como o corpo que pertence a uma alma[5]. A um grande estilo não pode pertencer uma capa hipócrita de saber, um saber fingido e atitudes pernósticas.

Não se amarre no mito da originalidade. Não há problema em se inspirar (ou imitar) no estilo de personalidades memoráveis, pelo contrário, ou mesmo produzir no estilo de outro, desde que isto não avance para um maneirismo frio, vulgar ou preso a uma moda ou tendência. Lembre-se que Dante se inspirou em Virgílio, e que Virgílio se inspirou em Homero, e este último provavelmente em outros. Histórias e estórias podem ser recontadas ao longo das gerações. Com o tempo, seu estilo emerge, na proporção de sua dedicação.

Trabalhe para você. O processo criativo a ti pertence, e sua voz interior deve falar. Muitas pessoas sentem o mesmo e se sentem sós também. Porém, ao seu lado, os personagens memoráveis estão presentes e mantem um diálogo permanente com a nossa realidade, através de cada leitura ou de cada pintura contemplada. A cultura foi e será construída através de infindáveis gerações. Os grandes gênios sempre mantêm um diálogo com o passado, mesmo que queiram rompê-lo. A solidão, ou estar só, no sentido do retiro, deve ser aceita. Grandes obras foram forjadas no deserto e no isolamento[6]. A solidão proporciona contato consigo próprio. Para Sertillanges, “antes de dar a verdade, adquira-a, e não jogue fora o grão de sua semeadura[7]”. Mas o homem por demais isolado se prejudica, pois sai do real e perde o senso do destino. A solidão recomendada, segundo o autor, é a de elevação.

Da mesma forma, é preciso moderar a vida social, evitando os excessos e os abusos sem que, com isso, nos tornemos isolados ou pedantes. Diz Sertillanges: “(…) Os próprios tolos também nos são úteis e nos ajudam a completar nossa experiência. Não os procurem: deles já há o bastante![8] ”.

Descanse, relaxe e não procrastine!

Referências bibliográficas:

SERTILLANGES, A.-D. A vida intelectual: seus espíritos, suas condições, seus métodos. Tradução de Lilia Ledon da Silva. São Paulo: Prol Editora Gráfica, 2010.

[1] SERTILLANGES, p. 48.

[2] Ibidem, p. 85.

[3] Ibidem, p. 93.

[4] Ibidem, p. 128.

[5] Ibidem, p. 161.

[6] Ibidem, p. 51.

[7] Ibidem, p. 54.

[8] Ibidem, p. 60.

Livros e E-books de Marcelo Albuquerque

Roma: para artistas, arquitetos e viajantes

ROMA ANTIGA – Versão Kindle: https://www.amazon.com.br/dp/B08G8XNNDF

ROMA ANTIGA – Versão Impressa: https://www.amazon.com/dp/B08GBB17Q6

Cor: fundamentos artísticos e estéticos nas artes plásticas

COR – Versão Kindle: https://www.amazon.com/dp/B08CS5SV56/

COR – Versão Impressa: https://www.amazon.com/dp/B08CPCBQQS

COMPRE AGORA PELA AMAZON.COM.BR

Livro impresso e E-book

Referências bibliográficas

Manuais gerais de História da Arte, Arquitetura, Design e História.

ALBERTI, Leon Batista. Da pintura. Tradução de Antonio silveira Mendonça. Campinas: Editora Unicamp, 1999.

ALBERS, Josef. A interação da cor. São Paulo: WMFMartins Fontes, 2009.

APOLLINAIRE, Guillaume. Pintores cubistas: meditações estéticas. Tradução de Sueli Tomazini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 1997. 82 p.

ARCHER, Michael. Arte Contemporânea. Uma História Concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte. Lisboa: Editorial Estampa, 1998.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico: o renascimento de Brunelleschi a Bruegel. Tradução de Lorenzo Mammi. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e persuasão: ensaios sobre o barroco. São Paulo: Conpanhia das Letras, 2004.

ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana: Da Antiguidade a Duccio. V. 1. São Paulo: Cosac & Naify, 2013.

ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana: De Giotto a Leonardo. V. 2. São Paulo: Cosac & Naify, 2013.

ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana: De Michelangelo ao Futurismo. V. 3. São Paulo: Cosac & Naify, 2013.

ARGAN, Giulio Carlo. Walter Gropius e a Bauhaus. Tradução de Joana Angélica d’Ávila Melo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

ARIES, Philippe; DUBY, Georges. História da vida privada. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.

ARISTÓTELES. Arte poética. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Editora Martin Claret Ltda., 2007.

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas SP: Papirus. 1993.

BACHELARD, Gaston. A poética do Espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BATCHELOR, David. Cromofobia. Tradução de Marcelo Mendes. São Paulo: Editora Senac São Paulo 2007.

BAUDELAIRE, Charles. Paisagem Moderna: Baudelaire e Ruskin. Introdução, tradução e notas / Charles Baudelaire, John ruskin e Daniela Kern; tradução de Daniela Kern. – Porto Alegre: Sulina, 2010. 246p.

BAZIN, Germain. A Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983. 2 vol.

BAZIN, Germain. História da história da arte. Tradução de Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac & Naify, 2006. 317p.

BENDALA, Manuel. Saber ver a arte grega. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto. São Paulo: Perspectiva, 1991.

BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. Tradução de Ana M. Goldberger. São Paulo: Perspectiva, 2004.

BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva,1993.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de seu reprodutibilidade técnica. In: Magia e Técnica, arte e política. Obras Escolhidas. Volume 1. São Paulo: Brasiliense, 1995.

BOLTSHAUSER, J. História da Arquitetura. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura da UMG, 1963.

BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê, 2005.

BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis. Tradução de David Jardim. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Ed.UnB, 1991.

CAMMELLERI, Rino. A verdadeira história da Inquisição. Tradução de Luciano Machado Tomaz e Ulisses Trevisan. Campinas: CEDET, 2018.

CAPDEVILA, Juan. A Arte Neoclássica. Coleção Saber Ver a Arte. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda., 1991.

CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990 (Memória e Sociedade).

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT. Dicionário de símbolos: (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

CHING, Frank. Dicionário Visual de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: 1988.

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. 6ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

CLARK, Kenneth. Paisagem na arte. Lisboa: Editora Ulisseia, 1961.

COMPAGNON, Antoine. Os Cinco Paradoxos da Modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 139p.

CURTIS, William J.R. Arquitetura moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. 736p.:il.;24,5 cm.

DE FILIPPO, Raphael. A arqueologia passo a passo. Ilustrações de Roland de Garrigue. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

DENVIR, B. O Impressionismo. Barcelona: Editorial Labor, 1976.

DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. Editado por Ian Chilvers; tradução Marcelo Brandão Cipolla; revisão técnica Jorge Lúcio de Campos. -3ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem visual. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1997. – (Coleção a)

DROSTE, Magdalena. A Bauhaus. 1919-1933. Reforma e Vanguarda. Bremen: Taschen, 2006. 96 p.

DUBY, Georges. O Tempo das Catedrais. Lisboa: Editorial Estampa, 1993.

DUBY, Georges. O ano mil. Lisboa: Edições 70, 1986.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução de Gilson Cesar Cardoso de Souza. São Paulo: Perspectiva, 2010.

ECO, Umberto. História da Beleza.  Rio de Janeiro: Record, 2004.

ECO, Umberto. História da Feiúra.  Rio de Janeiro: Record, 2004.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 1992.

FAURE, Elie. A arte antiga. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

FRANCASTEL, Pierre. Arte e técnica. Tradução de Humberto D’Ávila e Adriano de Gusmão. Lisboa: Oficinas gráficas de livros do Brasil, 2000.

FRASER, Tom; BANKS, Adam. O guia completo da cor. São Paulo: Ed. Senac, 2007.

FRYE, Northrop. A imagem educada. Tradução de Adriel Teixeira, Bruno Geraidine e Cristiano gomes. Campinas: Vide Editorial, 2017.

GAGE, J. A cor na arte. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.

GAGE, John. Color and Culture. New York: Little, Brown & Company, 1993.

GILSON, Étienne. Introdução às artes do belo: O que é filosofar sobre a arte? Tradução Érico Nogueira. SãoPaulo: É Realizações, 2010.

GINSBURG, J. (Org.) O Classicismo. São Paulo: Perspectiva, 1999.

GINSBURG, J. (Org.) O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1999.

GIORDANE, Mário Curtis. História de Roma: Antiguidade Clássica II. Petrópolis: Vozes, 2012.

GOETHE, J. W. von. Doutrina das Cores. Apresentação, tradução, seleção e notas de Marco Giannotti. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.

GOETHE, Johann Wolfgang von. Viagem à Itália: 1776-1778. Tradução: Sérgio Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 688 p.

GOMBRICH, Ernst Hans. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica. Tradução de Raul de Sá Barbosa; revisão da tradução de Mônica Stahel. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.

GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. São Paulo: Ática, 1996.

GUIA MITOLOGIA ROMANA. 1 Ed. São Paulo: ON LINE, 2016. Il.

HAUSER, Arnold. História Social da Arquitetura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1978.

HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. Tradução de Carlos Eduardo Lima Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

HUINZINGA, Johan. O outono da Idade Média. São Paulo: Cosac & Naify, 2010, 656 p.

ITTEN, Johannes. The Art of Color: the subjective experience and objective rationale of color. London: Van Nostrand Reinhold,  1970.

ITTEN, Johannes. The Elements of Color. London: Van Nostrand Reinhold,  1970.

KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São. Paulo: Martins Fontes, 2003.

KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001

KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

JANSON, H. W. História da Arte. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2º. Edição, 1996.

KOCH, Wilfred. Dicionário dos estilos arquitetônicos. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

KOOLHAAS, Rem. Nova York delirante: um manifesto retroativo para Manhattan. São Paulo: CosacNaify, 2008.

KRAUSS, Rosalind. Os caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Editora Perspectiva, 1980.

LE CORBUSIER. O Urbanismo. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

LE CORBUSIER. Por uma arquitetura.  São Paulo, Perspectiva, 2000.

LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1984, volume II.

LE GOFF, Jacques. As raízes medievais da Europa. Tradução de Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 2007.

LICHTENSTEIN, Jacqueline. A cor eloquente. Tradução de Maria Elizabeth Chaves de Mello e Maria Helena de Mello Rouanet. São Paulo: Siciliano, 1994.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.1: O Mito da Pintura. São Paulo: Ed. 34, 2004. 176p.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.2: A teologia da imagem e o estatuto da pintura. São Paulo: Ed. 34, 2004.  96p.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.4: O Belo. São Paulo: Ed. 34, 2004. 160p.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.5: Da imitação à expressão. São Paulo: Ed. 34, 2004.  96p.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.7: O paralelo das artes. São Paulo: Ed. 34, 2004. 136p.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (Org.). A pintura. Textos essenciais. Vol.9: O Desenho e a Cor. São Paulo: Ed. 34, 2004. 152p.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins fontes, 1997.

MACAULAY, D. Construção de uma catedral. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

MACAULAY, D. Construção de uma cidade romana. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

MACAULAY, D. Construção de uma pirâmide. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

MALPAS, James. Realismo. Tradução: Cristina Fino. São Paulo: Cosac & Naif, 2000.

MATISSE, Henri. Escritos e reflexões sobre arte: Henri Matisse. Seleção de textos, notas e bibliografia: Dominique Fourcade. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. 400 pp.; 61 ils.

MERLEAU-PONTY, Maurice; LEFORT, Claude; TASSINARI, Alberto. O olho e o espírito; seguido de, A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A dúvida de Cézanne. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. 166 p.

MESTRES DA PINTURA. Courbet. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

MESTRES DA PINTURA. Édouard Manet. São Paulo: Abril Cultural, 1977.

MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco: A ideologia do Espaço da Arte. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

PANOFSKY, Erwin.  Arquitetura gótica e escolástica: sobre a analogia entre arte, filosofia e teologia na Idade Média. Tradução de Wolf Hörnke. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

PANOFSKY, Erwin.  Idea: a evolução do conceito de belo. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

PANOFSKY, Erwin.  Significado nas artes visuais. Tradução de Maria clara F. Kneese e J. Guinsburg.  São Paulo: Perspectiva, 2011.

PASTOREAU, Michel. Dicionário das Cores do Nosso Tempo. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.

PASTOUREAU, Michel. Preto: História de uma cor. Tradução de Lea P. Zylberlicht. São Paulo: Editora Senac São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2011.

PEREIRA, Paulo. Arte portuguesa: história essencial. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2014.

PERNOUD, Régine. O Mito da Idade Média. Portugal: Publicações Europa-América LDA, s.d.

PEVSNER, Nikolaus. Academias de Arte: passado e presente. Tradução de Vera Maria Pereira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design.  São Paulo, Martins Fontes, 2001.

PEVSNER, Nikolaus. Panorama da arquitetura ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

PISCHEL, Gina. História Universal da Arte. São Paulo: Melhoramentos, 1966.

PLATÃO. Diálogos III: A república. Tradução de Leonel Vallandro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1981.

PLATÃO. Timeu-Crítias. Tradução de Rodolfo Lopes. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, 2011.

PORTOGHESI, Paolo. Depois da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

PURVIS, Alston W. e MEGGS, Philip B. História do Design Gráfico. Cosac e Naif, 2009.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível. São Paulo: Editora 34, 2005.

READ, Herbert Edward. Escultura Moderna. Uma História concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol 1: Filosofia pagã antiga. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.2: Patrística e escolástica. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.3: Do Humanismo a Decartes. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.4: De Spinoza a Kant. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.5: Do Romantismo ao Empiriocriticismo. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.6: De Nietzsche à Escola de Frankfurt. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol.7: De Freud à atualidade. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

RIBEIRO, Marília Andrés. Neovanguardas: Belo Horizonte anos 60. Belo Horizonte: C/ARTE, 1997.

RIBEIRO, Marília Andrés; SILVA, Fernando Pedro da. (Org.). Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte. Belo Horizonte: C/Arte: Fundação João Pinheiro/Coleção Centenário, 1997.

ROBERTS, J. M. Breve História do mundo. Tradução de Maria José de la Fuente. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

ROMA: A VIDA E OS IMPERADORES. Catálogo de exposição. Cagliari: Fabula, 2011.

ROMA Guia Visual. Publifolha, 2012.

SCHAMA, Simon. O poder da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 645 p.

SCHAPIRO, Meyer. A arte moderna – Séculos XIX – XX. São Paulo: Edusp, 1996.

SCHMITT, Jean-claude e LE GOFF, Jacques. Dicionário Temático do Ocidente Medieval – 2v. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.

SCHURIAN, Walter. Arte Fantástica. Colônia: Taschen, 2005.

SCHWAB, Gustav. As mais belas histórias da Antiguidade Clássica. Tradução de Luis Krausz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. Obra em 3. V. 1. Mitologia Grega 2.Mitologia Romana I Título

SCRUTON, Roger. Beleza. São Paulo: Ed. Realizações, 2013.

SCRUTON, Roger. Estética da arquitectura. Lisboa: Edições 70, 1979.

SERTILLANGES, A.-D. A vida intelectual: seus espíritos, suas condições, seus métodos. Tradução de Lilia Ledon da Silva. São Paulo: Prol Editora Gráfica, 2010.

STANGOS, Nikos. Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994. 306p.

SUETONIO. A vida dos Doze Césares. Apresentação Carlos Heitor Cony. Tradução de Sady-Garibaldi. São Paulo: Ediouro, 2002.

SUMMERSON, Sir John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2009.

TIMELIFE BOOKS. História em revista. Rio de Janeiro: Editora Cidade Cultural ltda.,1989.

VAN GOGH, Vincent.  Cartas a Theo. Tradução de Pierre Ruprecht. Porto Alegre: L&PM, 1991. 298 p.

VENTURI, Robert. Aprendendo com Las Vegas: o simbolismo (esquecido) da forma arquitetônica. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

VIOLLET-LE-DUC, Eugene Emmanuel. Restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2004. (Artes e Ofícios).

VIRGÍLIO. Eneida. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005.

VITRUVIUS POLLIO. Tratado de arquitetura. Tradução, introdução e notas M. Justino Maciel. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

WALTHER, Ingo F. (dir.); FEIST, Peter H.; BISMARCK, Beatrice von; BLÜHM, Andreas; MUNK, Jens Peter, SAGNER-DÜCHTING, Karin. O Impressionismo. Colônia: Taschen, 2006.

WILLIAMS, Raymond. O Campo e a Cidade na história e na literatura. Trad. por Paulo Henrique de Britto. São Paulo: Cia das Letras, 2011.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Anotações sobre as cores. Lisboa: Edições 70. s/d

WOLF, Norbert. A Pintura da Era Romântica. Lisboa: Taschen, 1999.

WOLF, Tom. A Palavra Pintada. Porto Alegre: L&PM, 1987. 120p.

WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. 3. ed. São Paulo, Martins Fontes, 1996.

ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. Tradução de Maria Isabel Gaspar, Gaëtan Martins de Oliveira. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Brasil: História da arte, arquitetura, design e História

ALBUQUERQUE, Marcelo; SORIA, P. C. História da Arte, Arquitetura e Urbanismo: da pré-história ao século XIX. Blumenau: SOCIESC, 2018, v.1. p.253.

ALBUQUERQUE, Marcelo. História da Arte, Arquitetura e Cidades: ensino e aprendizagem através da Sala de Aula Invertida. IN: VILAÇA, Leonardo D.; SANTOS, Thaís C. A. (Org.). Alinhamento Construtivo na Prática. Belo Horizonte: Ed. Letramento, 2020. 334 p.

ALBUQUERQUE, Marcelo. Cor: fundamentos artísticos e estéticos nas artes plásticas. 2020. Independently published. Disponível em: http://www.amazon.com. ISBN: 9798665295596. (https://amzn.to/2C047cs)

ALBUQUERQUE, Marcelo. Roma: para artistas, arquitetos e viajantes. Independently published. Disponível em: http://www.amazon.com. ISBN: 9798676636227. (https://amzn.to/3aQ6FXv).

AMARAL, Aracy A. Artes plásticas na Semana de 22: subsídios para uma história da renovação das artes no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1970.

AS MINAS SETECENTISTAS. Organizadores: Maria Efigênia Lage de Resende e Luiz Carlos Villalta. Belo Horizonte: Autêntica; Companhia do Tempo, 2007. 2 volumes.

BRITO, Ronaldo.  Neoconcretismo : vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. 2a. Ed.

ÁVILA, Afonso (Org). Barroco Mineiro glossário de arquitetura e ornamentação. 3ª ed. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1996.

ÁVILA, Afonso. Introdução ao Barroco Mineiro. São Paulo: Nobel, 1984.

BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2015.CAMPOS, Adalgisa Arantes. Introdução ao Barroco Mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história? São Paulo: Brasiliense, 2013 (Coleção Primeiros Passos; 17).

COUTO, Jorge. A construção do Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

CUNHA, José Celso da. A História das Construções, 4 volumes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

FERREIRA, Glória; MELLO, Cecília Contrim de. (Org.) Escritos de artistas: anos 60/70. Tradução de Pedro Sussekind… et al. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.

GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea. Do cubismo à arte neoconcreta. Rio de Janeiro: Revan, 1999.0

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Brasília: Ed. Da UNB, 1963.

LEGISLAÇÃO SOBRE MUSEUS. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 157 p. – (Série Legislação; n. 79)

LEMOS, Carlos A. C. O que é arquitetura. São Paulo: Brasiliense, 2014. – (Coleção Primeiros Passos; 290).

NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

OLIVEIRA, Myrian Andrade Ribeiro de. O Rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010. 256p.

PRETTE, Maria Carla. Para entender a arte: história, linguagem, época, estilo. São Paulo: Editora Globo, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ed. Ática, 2010.

PROUS, André; BAETA, Alenice Motta; RUBBIOLI, Ezio. O patrimônio arqueológico da região de Matozinhos: conhecer para proteger. Belo Horizonte: Ed. autor, 2003.132 p.

ROLNIK, Raquel. O que é Cidade? São Paulo: Círculo do livro, sem data. (Coleção Primeiros Passos).

SALGUEIRO, Heliana Angotti (Org.). Paisagem e arte: a invenção da natureza, a evolução do olhar. São Paulo: H. Angotti Salgueiro, 2000.

SANTA CECÌLIA, Bruno Luiz Coutinho. Éolo Maia: Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. 207 p.

SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é Pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2005. – – (Coleção Primeiros Passos); 165)

SCHWARCZ, Lilian Moritz. O sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de d. João. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

TEIXEIRA, Carlos M. Em obras: história do vazio em Belo Horizonte. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1999.

VASCONCELOS, Silvio. A arquitetura colonial mineira. Belo Horizonte: UFMG,1979.

VASCONCELOS, Silvio. A arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. Belo Horizonte: UFMG,1979.

ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Fundação Djalma Guimarães: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.