
Por Marcelo Albuquerque
Giuseppe Fiorelli, quando assume o comando das escavações em 1863, em Pompeia, encontra espaços vazios nas camadas de cinzas que continham restos humanos. Ele percebeu que estes espaços foram deixados pelos corpos em decomposição e por isso desenvolveu a técnica de injeção de gesso para refazer as formas das vítimas. Algumas possuem uma expressão de terror claramente visível. Atualmente, esta técnica está em uso, porém o gesso foi substituído por uma resina especial que permite uma melhor conservação e estudo dos corpos. A resina, por ser mais durável e não destruir os ossos, permite análises mais aprofundadas. Fiorelli estabeleceu um método de escavação que partia de cima para baixo, visando a reconstituição futura das construções.

Moldes e corpos de vítimas em exposição no anfiteatro de Pompeia. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Moldes e corpos de vítimas em exposição no anfiteatro de Pompeia. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.

Moldes e corpos de vítimas em exposição no anfiteatro de Pompeia. Foto: Marcelo Albuquerque, 2015.
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